(Foto: Ludmila Tavares) |
Decidi aproveitar um feriado em Belo Horizonte para conhecer Lagoa Santa, cidade que fica a apenas 35km da capital. Liguei para minha amiga Renata, carregamos as baterias nas nossas câmeras e partimos.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Fomos direto à Gruta da Lapinha. De acordo com o site da prefeitura, surgiu a partir de rochas calcárias formadas há 600 milhões de anos pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do Rio das Velhas. No entanto, para a nossa enorme decepção, a gruta estava fechada para manuntenção sem data certa para ser reaberta. O que me impressionou foi que essa informação não estava disponível na internet, nem mesmo na página da prefeitura de Lagoa Santa.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Para o passeio não se transformar em tempo e combustível perdido, decidimos conhecer a bela área verde na região. Seguindo algumas trilhas, encontramos paisagens desafiadoras. Árvores firmadas em pedras exibindo suas raizes suspensas como visto na foto acima.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Encontramos, a poucos metros da gruta, esse simpático castelinho que abriga o Museu da Lapinha há 35 anos.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Logo na entrada, encontramos objetos artesanais vendidos como lembranças de Lagoa Santa. Esculturas em pedra, colares, blusas, postais e adereços relacionados à arqueologia.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Um espaço simples, não muito grande, cerâmicas, esqueletos, ferramentas antigas e cartazes contam um pouco da história de Lagoa Santa e da evolução do homem.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Para quem se interessa por história e os nossos antepassados, fica uma dica de um museu sem muita sofisticação, mas com registros arqueológicos importantes.
(Foto: Renada Skye Suicide) |
O próprio caminho de volta para o centro de Lagoa Santa nos reservou gratas surpresas, como o ciclista acima e sua bicicleta para lá de personalizada. Não resisti e precisei reduzir a velocidade para a Renata registrar esse momento que nos rendeu boas risadas.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Minutos depois, encontramos esse presépio gigante na beira da estrada. Suas cores e dimensões foram um convite imediato para darmos uma parada.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Antes de tirar fotos, seguimos a dica da simpática caixa acima que dizia "Colabore com o prezepio / Foto 1,00 caixa tire a vontade".
(Foto: Ludmila Tavares) |
O responsável pelas obras não economizava sorrisos para receber os visitantes. O artista plástico Arcanjo fez questão de falar do seu trabalho e nos convidar para conhecer sua loja e ateliê.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Localizada no bairro Vila Maria de Lagoa Santa, a loja esbanja beleza, cores, cultura e criatividade a partir do trabalho do casal de artistas Arcanjo e Soraya.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Além das peças únicas, encontramos a venda ícones da região produzidos em maior escala como é o caso da Luzia.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Além peças, a própria casa é uma obra artística com detalhes encantadores.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Conhecer o ateliê dos artistas e ser apresentada aos processos que antecedem o resultado final foi outro momento que valeu a visita.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Decidi trazer de lembrança uma blusa com um toque artesanal que custou apenas R$10. Para a minha surpresa, a delicadeza estava até na embalagem que dizia "Lembrança de Lagoa Santa / Café com Flores".
(Foto: Ludmila Tavares) |
Arcanjo, que promete criar seja lá o que estiver em nossa mente, faz peças sob encomenda. Seja como passeio ou para comprar presentes e decorações para casa, se for a Lagoa Santa não deixe de visitá-lo.
(Foto: Ludmila Tavares) |
A segunda parada na estrada foi para conhecer [para não dizer invadir] a casa aparentemente abandonada da foto acima.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Não descobrimos a história oficial dela, mas, enquanto caminhávamos dentro dos cômodos já inexistentes, ficamos imaginando quantas conversas, brigas, jantares e vida já não se passou por ali.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Finalmente, chegamos ao centro de Lagoa Santa. Passamos pela Igreja Nossa Senhora da Saúde, um tanto diferente das igrejas convencionais.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Decidimos dar uma volta na lagoa e conhecemos uma cidade tranquila, de pessoas calmas que aproveitam uma tarde de sol para um passeio de bicicleta e uma boa pescaria.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Tão perto de Belo Horizonte e tão diferente da correria da nossa cidade. Em uma área arborizada na orla da lagoa encontramos o rapaz acima que decidiu encostar sua moto e dar um belo cochilo em uma rede esticada nos troncos.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Na orla da lagoa, encontramos a área militar com a Vila dos Oficiais da Aeronáutica (PAMA-LS). Quem me conhece sabe meu entusiasmo com temas militares e pode imaginar o quanto não fiquei empolgada.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Já no final daquela tarde ensolarada, decidimos parar no "Maracujá". Uma lanchonete de produtos naturais deliciosa localizada na orla da lagoa.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Um espaço aberto com uma decoração aconchegante e um cardápio delicioso que recebe um público que vai de jovens esportistas a senhoras de idade.
(Foto: Ludmila Tavares) |
A Renata ficou com o tradicional creme de açai com granola.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Eu decidi conhecer o creme de maracujá. Super gelado e um sabor indescritível, transformou-se em um dos meus prediletos.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Para fechar o dia, resolvi beber o suco de hortaliças com agrião, hortelã, couve, mel, limão, clorofila e xarope de guaraná. Confesso que utilizei uns quatro sachês de açúcar mais caprichadas gotas de adoçante. O gosto que prevalece é de hortelã e guaraná.
(Foto: Ludmila Tavares) |
Se desejam ter uma tarde agradável e tranquila como tivemos, fica a sugestão. Espero que tenham gostado das dicas e até a próxima!