sábado, 11 de dezembro de 2010

Um dia em Lagoa Santa - MG

(Foto: Ludmila Tavares)

Decidi aproveitar um feriado em Belo Horizonte para conhecer Lagoa Santa, cidade que fica a apenas 35km da capital. Liguei para minha amiga Renata, carregamos as baterias nas nossas câmeras e partimos.

(Foto: Ludmila Tavares)
Fomos direto à Gruta da Lapinha. De acordo com o site da prefeitura, surgiu a partir de rochas calcárias formadas há 600 milhões de anos pelos restos marinhos do fundo do mar raso da bacia do Rio das Velhas. No entanto, para a nossa enorme decepção, a gruta estava fechada para manuntenção sem data certa para ser reaberta. O que me impressionou foi que essa informação não estava disponível na internet, nem mesmo na página da prefeitura de Lagoa Santa.

(Foto: Ludmila Tavares)
Para o passeio não se transformar em tempo e combustível perdido, decidimos conhecer a bela área verde na região. Seguindo algumas trilhas, encontramos paisagens desafiadoras. Árvores firmadas em pedras exibindo suas raizes suspensas como visto na foto acima.

(Foto: Ludmila Tavares)
Encontramos, a poucos metros da gruta, esse simpático castelinho que abriga o Museu da Lapinha há 35 anos.

(Foto: Ludmila Tavares)
Logo na entrada, encontramos objetos artesanais vendidos como lembranças de Lagoa Santa. Esculturas em pedra, colares, blusas, postais e adereços relacionados à arqueologia.

(Foto: Ludmila Tavares)
Um espaço simples, não muito grande, cerâmicas, esqueletos, ferramentas antigas e cartazes contam um pouco da história de Lagoa Santa e da evolução do homem.

(Foto: Ludmila Tavares)
Para quem se interessa por história e os nossos antepassados, fica uma dica de um museu sem muita sofisticação, mas com registros arqueológicos importantes.

(Foto: Renada Skye Suicide)
O próprio caminho de volta para o centro de Lagoa Santa nos reservou gratas surpresas, como o ciclista acima e sua bicicleta para lá de personalizada. Não resisti e precisei reduzir a velocidade para a Renata registrar esse momento que nos rendeu boas risadas.

(Foto: Ludmila Tavares)
Minutos depois, encontramos esse presépio gigante na beira da estrada. Suas cores e dimensões foram um convite imediato para darmos uma parada.

(Foto: Ludmila Tavares)
Antes de tirar fotos, seguimos a dica da simpática caixa acima que dizia "Colabore com o prezepio / Foto 1,00 caixa tire a vontade".

(Foto: Ludmila Tavares)
O responsável pelas obras não economizava sorrisos para receber os visitantes. O artista plástico Arcanjo fez questão de falar do seu trabalho e nos convidar para conhecer sua loja e ateliê.

(Foto: Ludmila Tavares)
Localizada no bairro Vila Maria de Lagoa Santa, a loja esbanja beleza, cores, cultura e criatividade a partir do trabalho do casal de artistas Arcanjo e Soraya.
 
(Foto: Ludmila Tavares)

Além das peças únicas, encontramos a venda ícones da região produzidos em maior escala como é o caso da Luzia.

(Foto: Ludmila Tavares)

Além peças, a própria casa é uma obra artística com detalhes encantadores.

(Foto: Ludmila Tavares)
Conhecer o ateliê dos artistas e ser apresentada aos processos que antecedem o resultado final foi outro momento que valeu a visita.

(Foto: Ludmila Tavares)
Decidi trazer de lembrança uma blusa com um toque artesanal que custou apenas R$10. Para a minha surpresa, a delicadeza estava até na embalagem que dizia "Lembrança de Lagoa Santa / Café com Flores".

(Foto: Ludmila Tavares)
Arcanjo, que promete criar seja lá o que estiver em nossa mente, faz peças sob encomenda. Seja como passeio ou para comprar presentes e decorações para casa, se for a Lagoa Santa não deixe de visitá-lo.

(Foto: Ludmila Tavares)
A segunda parada na estrada foi para conhecer [para não dizer invadir] a casa aparentemente abandonada da foto acima.

(Foto: Ludmila Tavares)
Não descobrimos a história oficial dela, mas, enquanto caminhávamos dentro dos cômodos já inexistentes, ficamos imaginando quantas conversas, brigas, jantares e vida já não se passou por ali.

(Foto: Ludmila Tavares)
Finalmente, chegamos ao centro de Lagoa Santa. Passamos pela Igreja Nossa Senhora da Saúde, um tanto diferente das igrejas convencionais.

(Foto: Ludmila Tavares)
Decidimos dar uma volta na lagoa e conhecemos uma cidade tranquila, de pessoas calmas que aproveitam uma tarde de sol para um passeio de bicicleta e uma boa pescaria.

(Foto: Ludmila Tavares)
Tão perto de Belo Horizonte e tão diferente da correria da nossa cidade. Em uma área arborizada na orla da lagoa encontramos o rapaz acima que decidiu encostar sua moto e dar um belo cochilo em uma rede esticada nos troncos.

(Foto: Ludmila Tavares)
Na orla da lagoa, encontramos a área militar com a Vila dos Oficiais da Aeronáutica (PAMA-LS). Quem me conhece sabe meu entusiasmo com temas militares e pode imaginar o quanto não fiquei empolgada.

(Foto: Ludmila Tavares)
Já no final daquela tarde ensolarada, decidimos parar no "Maracujá". Uma lanchonete de produtos naturais deliciosa localizada na orla da lagoa.

(Foto: Ludmila Tavares)
Um espaço aberto com uma decoração aconchegante e um cardápio delicioso que recebe um público que vai de jovens esportistas a senhoras de idade.

(Foto: Ludmila Tavares)
A Renata ficou com o tradicional creme de açai com granola.

(Foto: Ludmila Tavares)
Eu decidi conhecer o creme de maracujá. Super gelado e um sabor indescritível, transformou-se em um dos meus prediletos.

(Foto: Ludmila Tavares)
Para fechar o dia, resolvi beber o suco de hortaliças com agrião, hortelã, couve, mel, limão, clorofila e xarope de guaraná. Confesso que utilizei uns quatro sachês de açúcar mais caprichadas gotas de adoçante. O gosto que prevalece é de hortelã e guaraná.

(Foto: Ludmila Tavares)
Se desejam ter uma tarde agradável e tranquila como tivemos, fica a sugestão. Espero que tenham gostado das dicas e até a próxima!
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Museu de Ciências Naturais PUC Minas

(Foto: Ludmila Tavares)

É impossível não se lembrar do filme "Uma Noite no Museu" (2007). O Museu de Ciências Naturais da PUC Minas é encantador não apenas pelo acervo, mas pela organização, jogo de luz, ambientação musical, ótimo estado de conservação e beleza do espaço que promove exposições desde 1983.

(Foto: Ludmila Tavares)
Divido em três andares, o espaço impressiona pelas suas dimensões, cores e história.

(Foto: Ludmila Tavares)
O primeiro piso apresenta a era dos répteis que dominaram a Terra no Mesozóico, durante aproximadamente 150 milhões de anos.

(Foto: Ludmila Tavares)
Esta exposição apresenta cinco exemplares de dinossauros sul-americanos, pterossauros (répteis voadores) e um grande crocodilo descobertos no Brasil e em diferentes partes do mundo.

(Foto: Ludmila Tavares)
Além de fósseis, encontramos reproduções que simulam como eram quando vivos.

(Foto: Ludmila Tavares)
Uma galeria apresenta as especificidades de alguns animais que, com a evolução, adquiriram habilidades especiais para sua subrevivência. A coruja, por exemplo, possui audição sensível capaz de reconhecer e localizar os passos de um camundongo a 30 metros de distância além de possuir uma visão especial que permite muitas espécies enxergar apenas com a luz das estrelas.

(Foto: Ludmila Tavares)
O segundo piso recebe três exposições: "Peter W. Lund: Memórias de um naturalista", "Cavernas: Espaços subterrâneos de vida", "O Cerrado" e "Mamíferos do Pleistoceno".

(Foto: Ludmila Tavares)
Confesso ter ficado impressionada com alguns fósseis lá expostos e sua semelhança com o ser humano. O exemplo acima trata-se de um macaco.
 
(Foto: Ludmila Tavares)
Em certos momentos, o próprio ser humano me impressionou como o fóssil de um homem exposto na foto acima.

(Foto: Ludmila Tavares)
E por falar em ser humano, acredito que muitos de vocês viram "Luzia" no notíciário. Trata-se da famosa representação de um fóssil humano encontrado em Pedro Leopoldo (MG) de 11.000 mil anos sendo o ser humano mais antigo já encontrado nas Américas.

(Foto: Ludmila Tavares)
Acima, uma raridade nos registros da paleontologia: fósseis de feto de preguiças gigantes que também são encontrados no segundo andar.

(Foto: Ludmila Tavares)
O grande naturalista dinamarquês Peter Lund é o grande destaque nesse salão. Seus inúmeros trabalhos, objetos pessoais e fósseis descobertos são expostos ocupando a maior parte deste nível.

(Foto: Ludmila Tavares)
Encantador em cada detalhe, o museu nos convida a explorar cada espaço e ambiente alternando expressões de espanto, estranhamento, descoberta e sorrisos.

(Foto: Ludmila Tavares)
Quando pensei que não pudesse ser mais encatador, chego ao terceiro andar e me impressiono com o ambiente acima. Com jogos de iluminação, cores e formas, o espaço "Vida na Água" revela a evolução da vida marítma.

(Foto: Ludmila Tavares)
Uma série de aquários apresentam os invertebrados aquáticos, moluscos, crustáceos e outros.

(Foto: Ludmila Tavares)
Sons tranquilos com elementos que nos remetem a barulhos de água e do mar criam uma atmosfera ainda mais envolvente.

(Foto: Ludmila Tavares)
Na área externa, encontramos o Jardim das Borboletas além de esculturas de dinoussauros espalhadas nos gramados.
Depois de tudo isso, eu só me fazia uma pergunta: "como eu nunca havia ido a esse lugar antes?". Perfeito!

Monitores didáticos: Visitas guiadas devem ser agendadas. Não havia monitores nos andares.
Ambiente: 10
Localização: 10 (há placas orientando como chegar ao local na região)
Conservação: 10
Público encontrado: eu era a única visitante
Estacionamento: vagas na rua em frente ao museu.
Valor do ingresso: R$ 4,00 (não há meia entrada)
*Classificações (0 a 10)

SERVIÇO:
Endereço: Avenida Dom José Gaspar, 290, Bairro Coração Eucarístico, Campus PUC Minas, CEP: 30535-901, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil.
Metrô:
Estação Gameleira
Ônibus:
5401 (São Luís / Dom Cabral)
9410 (Sagrada Família / Coração Eucarístico)
4110 (Dom Cabral / Santa Maria)
4111 (Dom Cabral / Anchieta)
403 (Gameleira / CEFET)
21(Dom Cabral / BH Shopping)
41 (Conjunto Califórnia / Prado



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Horários:
terça, quarta e sexta-feira de 8h30 às 17h;
quinta-feira de 13h às 21h;
sábados e feriados de 9h às 17h
Observações:- Entrada franca – crianças até 5 anos, maiores de 60 anos, funcionários e estudantes da PUC Minas (mediante apresentação da carteira de identificação) e membros do ICOM (Conselho Internacional de Museus). 
- A venda de ingressos se encerra 15 minutos antes do horário de fechamento do Museu.
- Visitas programadas e outras atividades especiais devem ser agendadas no setor de educação do museu.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Museu de Valores - Banco Central


(Foto: Ludmila Tavares)
 Você sabia que dentro do Banco Central, em Belo Horizonte, há um Museu de Valores? Pouco visitado, até o segurança que trabalha neste prédio há 3 anos confessou nunca ter entrado. 


(Fotos: Ludmila Tavares)

(Fotos: Ludmila Tavares)

No primeiro andar encontramos uma exposição de matrizes de cédulas, discos para cunhagem, moldes em gesso, matrizes de cédulas e outras partes do processo para produzir uma nota ou moeda do Real.

(Foto: Ludmila Tavares)

 Divido em espaços como o mostrado na foto acima, painéis explicativos apontam curiosidades sobre o tema de cada seção.
 
(Foto: Ludmila Tavares)
Há um espaço dedicado às medalhas colecionáveis produzidas em metais nobres pelo Banco Central.
(Fotos: Ludmila Tavares)
Coleções de moedas e notas de todas as famlílas monetárias produzidas pelo BACEN estão expostas e organizadas em ordem cronológica e indentificadas pelos cartazes abaixo.
  
(Fotos: Ludmila Tavares)
 Para quem tem interesse ou estuda a história recente do Brasil, poderá viajar na história com as centenas de notas disponíveis no acervo.

(Foto: Ludmila Tavares)
 Por motivos de segurança, não são permitidas fotos do espaço, apenas das peças. Os funcionários apresentaram enorme despreparo para lidar com visitantes. Acredito que levados pela falta de constume e por estarem no Banco Central, não havia uma pré-definição se seria permitido ou não fotografar. Depois de conseguir minha liberação, seguranças armados me acompanharam (lado-a-lado) durante toda a minha visita. 

(Foto: Ludmila Tavares)
 Como se não bastasse, um homem que se apresentou como gerente do setor meio perguntar "está tirando fotos aí, né?". Eu disse estar autorizada e ele veio com uma nova pergunta "mas você tem que fotografar tudo?". Eu não respondi. Logo ele emendou com um comentário: "É... liberamos visita, né? Tem que deixar. Aproveitar enquanto esse espaço ainda existe. Depois ele deve ir lá para cima, não sei...". Apesar de educados, ficou clara a falta de hábito de receber visitantes interessados em fotografar.

(Foto: Ludmila Tavares)
Se você deseja conhecer o museu, não deixe de levar um documento com foto para fazer um crachá de visitante para acessar o subsolo.

Monitores e funcionários: 5 (Não há monitor didático)
Ambiente: 6
Localização: 7
Conservação: 8
Público encontrado: eu fui a única visitante
Estacionamento: pago na região (particular, sem qualquer relação).
Valor do ingresso: Entrada gratuita.
*Classificações (0 a 10)

SERVIÇO:
Endereço: Av. Álvares Cabral, 1605 - Santo Agostinho. Belo Horizonte. Minas Gerais. CEP 30130-007
Telefone: (31) 3253 – 7455. www.bcb.gov.br 

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
De segunda a sexta-feira, de 9h às 16h.




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